Cured in Place Pipe (CIPP)
A tecnologia Cured in Place Pipe (tubulação curada no local, em português) é uma técnica de reabilitação de tubulações pela instalação de uma manta ou liner, juntamente com uma resina, dentro do tubo hospedeiro. A manta impregnada por resina passa por um processo de cura (ou fixação) com aplicação de raio ultravioleta ou vapor. Essa tecnologia pode ser aplicada em redes de água, esgotos, águas pluviais e instalações industriais. Trata-se de uma tecnologia versátil, podendo ser aplicada em tubulações com seções circulares ou ovoides, com diâmetros entre 150mm e 1.750mm dos mais diversos materiais construtivos. É indicada em casos de vazamentos causados por desgaste natural, raízes de árvores e ação de poluentes no solo.
Cura com raio UV – ultravioleta
Para fazer a cura da resina na tubulação, o método mais usado é com fonte de luz ultravioleta, que, além de ser mais seguro e sustentável, garante a perfeita execução do tubo restaurado. Há ainda a opção de cura a vapor, mas é pouco usada no Brasil.
Operação
A manta impregnada com resina sai direto da fábrica para o local, onde são feitas pequenas valas de acesso à rede. No subsolo, é feito o corte no local a ser instalada a manta. É executado um processo de desinfecção da área danificada, instalação da manta e finalização com a cura com raio UV. O serviço é finalizado com o fechamento mecânico do tubo.
No caso da cura a vapor, a diferença é que a resina é aplicada in loco, e ao invés do raio UV para a cura da mesma, é utilizado o vapor.
Benefícios
- Redução do impacto no entorno da obra em 80%.
- Menor custo operacional em relação aos métodos tradicionais.
- Aumento da vida útil da tubulação em até 70 anos.
- Volume e escavação de apenas 2% comparados à execução por vala a céu aberto.
- Considerável redução da recomposição de manta asfáltica.
- Em caso de futuras ampliações, o suprimento de peças (luvas especiais e mecânicas, válvulas borboleta e colares de tomada) é garantido pela Wavin.
Case Cartagena (Colômbia)
Na Colômbia, a tecnologia CIPP foi aplicada na restauração de 1,5 km da rede de aquedutos de Cartagena, um serviço que durou apenas quatro semanas e causou baixo impacto no trânsito da cidade, que tem quase 1 milhão de habitantes.